Faltará satélite com informações na AS.
Alemanha França e Itália querem destronar GPS
Contrato para sistema europeu de navegação custa mil milhões
Alemanha França e Itália ganharam os principais contratos, no valor de 1.000 milhões de euros, para construir o sistema europeu de navegação por satélite Galileo, que quer competir com o norte-americano GPS.
A empresa alemã OHB fabricará 14 dos 30 satélites, a francesa Arianespace lançará 20 e a italiana ThalesAleniaSpace ficará responsável pelos serviços de apoio, adianta a Ep.
O consórcio aeroespacial EADS ficou pelo caminho, mas o acordo alcançado na União Europeia prevê que as vencedoras sejam obrigadas a subcontratar algumas empresas dos perdedores do negócio.
Bruxelas espera que no final deste ano sejam lançados dois satélites, em 2011 outros dois e a partir de 2012 dois por cada trimestre.
O serviço aberto, o serviço público regulado e o serviço de salvamento do Galileo estarão operacionais a partir de 2014.
NOSSAS PREOCUPAÇÕES
O GPS, Global Positioning System, é uma ferramenta que provou sua utilidade e é usada de forma generalizada. Entretanto, os satélites que sustentam o sistema podem começar a falhar a partir de 2010.
Segundo o site The Guardian, a Força Aérea americana, que mantém os satélites funcionando, gasta aproximadamente US$2 bilhões por ano para atualizar o sistema. Em operação há quase 20 anos, os 31 satélites nunca foram substituídos. A primeira dessas substituições estava marcada para 2007 mas nunca foi colocada em órbita, tendo sido remarcada para novembro deste ano.
“É incerto se a Força Aérea americana estará apta a adquirir novos satélites a tempo de manter o atual serviço de GPS sem interrupções. Se não, algumas operações militares e alguns usuários civis podem ser prejudicados”, declarou uma nota emitida pelo governo, publicada no site The Inquirer.
O sistema de GPS é utilizado pela população comum em guias de ruas, desvios de trânsito e também para localizar pessoas e lugares, como cinemas e outros estabelecimentos. Já a Força Aérea americana utiliza o sistema para mapeamento, missões de reconhecimento, navegação e rastreamento de alvos. Se os satélites não forem substituídos, podem começar a ocorrer falhas, panes e blecautes em todas essas funções, noticiou o site Information Week.
Tom Coates, responsável pelo serviço Fire Eagle do Yahoo!, que permite aos usuários compartilharem suas localizações, não acredita que algo do gênero possa acontecer. “Eu ficaria surpreso se qualquer um do governo americano estivesse realmente confortável com o fato de deixar o sistema se deteriorar dessa forma – é útil demais”, disse.
De acordo com o site New Scientist, um sistema alternativo, de nome Loran, poderia providenciar um apoio temporário para o GPS enquanto este estivesse em manutenção, mas um corte de gastos no orçamento do governo americano prevê o desligamento desse sistema também.
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